Obama & Latin America: New Beginnings, Old Frictions
Today, signs of frustration are unmistakable in Washington and in many Latin American capitals, despite Obama’s immense personal appeal and the continued promise of a more productive partnership.
Pouco depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se reunir com o papa Francisco, na semana passado, foi anunciado que o governo e a oposição tinham concordado em participar de um diálogo longamente buscado para procurar uma solução para a crise crescente da República Bolivariana.
Sem um trabalho mais adequado de preparo, porém, é possível que o diálogo proposto, patrocinado pela Unasul e o Vaticano e previsto para começar nos próximos dias, acabe por fazer mais mal do que bem.
Pode levar o governo autocrático venezuelano a se enraizar mais solidamente, fraturar e enfraquecer ainda mais a oposição já tolhida e deixar os problemas da Venezuela sem solução.
Os governos insensatos, arbitrários e frequentemente incompetentes de Hugo Chávez (1999 - 2013) e do seu sucessor são os principais culpados pela situação da Venezuela: uma economia prestes a quebrar, um impasse político volátil, instituições democráticas sufocadas e uma escassez desesperadora de alimentos.
Mas o derretimento venezuelano também reflete o fato de uma América Latina fragmentada não ter conseguido mobilizar qualquer resposta cooperativa à crise da Venezuela. As muitas instituições regionais criadas com o intuito de unificar a América Latina parecem há anos estar quase indiferentes à tragédia na Venezuela.
Na primeira década do governo de Chávez, a economia, enriquecida pelos preços altíssimos do petróleo, cresceu rápido; os gastos sociais se multiplicaram, e a pobreza e desigualdade recuaram.
A Venezuela teve recursos suficientes para ajudar a financiar Cuba e outros aliados ideológicos; o país foi um importante mercado de
exportações e fonte crucial de recursos para muitos países.
Today, signs of frustration are unmistakable in Washington and in many Latin American capitals, despite Obama’s immense personal appeal and the continued promise of a more productive partnership.
Despite continued tensions among the Andean countries, four U.S. ambassadors painted an encouraging picture of regional stability.
Even with loaded dice, Chávez may be running scared. What to do to preserve power? That’s all that has ever mattered.