Falling Oil Prices Push Venezuela, Maduro Closer to the Edge
With crude oil prices down 25 percent since June and holding at roughly $86 a barrel on Tuesday, Venezuela is getting nervous.
Depois do ocaso dos consensos de Washington e de Brasília, emerge na América Latina o “consenso antissistema”.
Segundo o presidente do Diálogo Inter-Americano, Michael Shifter, a eleição de Andrés Manuel Lopez Obrador, no México e a ascensão de Jair Bolsonaro no Brasil, fazem parte de um mesmo fenômeno, apesar de os dois líderes serem antípodas ideológicos: está em curso uma reação violenta contra o establishment político, os eleitores não acreditam que os políticos tradicionais podem resolver os problemas de segurança, corrupção e pobreza.
“Tivemos o consenso de Washington, neoliberal, que foi substituído pelo consenso de Brasília, com vários governos de centro-esquerda fazendo distribuição de renda graças a altos preços de commodities. Agora temos um consenso ‘anti-sistema’ emergindo na região”, diz Shifter.
Mas essa é apenas a sucursal latino-americana de uma rede de autocratas que vem se estabelecendo ao redor do mundo.
“O Brasil pode se tornar o mais novo membro desse clube que inclui os EUA de Donald Trump e vários países europeus, como a Hungria e a Polônia, onde eleitores frustrados com o establishment político optam por líderes que se vendem como adversários dos políticos tradicionais.”
Apesar da provável “química” entre o presidente americano, Donald Trump, e um eventual presidente Jair Bolsonaro, isso não significa que os Estados Unidos apoiariam automaticamente o governo brasileiro, diz Shifter. Para ele, o governo americano iria adotar uma atitude cautelosa, esperar para ver se um presidente Bolsonaro respeitaria as instituições democráticas.
“Apesar de haver semelhanças e química entre Bolsonaro e Trump, os EUA não necessariamente apoiariam um governo fraco e instável, como parece que seria um governo de Bolsonaro”, diz Shifter.
Segundo ele, os EUA quereriam se certificar de que os freios e contrapesos do Brasil brecariam impulsos autoritários de Bolsonaro.
Mesmo Trump não sendo exatamente um defensor de líderes democráticos? “Sim, ele não é fã de Nicolás Maduro, por exemplo, e vai querer se certificar de que Bolsonaro não seria radical e não adotaria políticas estatistas, apesar de ter um assessor econômico liberal”, diz.
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With crude oil prices down 25 percent since June and holding at roughly $86 a barrel on Tuesday, Venezuela is getting nervous.
Can the government led by Nicolas Maduro survive the wave of street protests that have spread throughout Venezuela over the past two weeks?
Deadly protests, the largest since President Nicolás Maduro’s election last year, have wracked Venezuela in recent weeks.