Brazil’s Foreign Policy: Dilma’s Choices
Even though the Snowden affair paralyzed relations, exchanges between Brazilian and US officials have endured.
A RFI ouviu dois especialistas para analisar o desempenho do atual governo brasileiro: Peter Hakim, presidente emérito do Inter-Americain Dialogue de Washington, e o embaixador Rubens Ricupero. Hakim vê muita “contradição” na política externa brasileira, devido à “agenda ideológica do governo”. Ricupero diz que, “apesar do papel de moderação desempenhado pelos militares, esse governo vem confirmando as piores expectativas e a imagem do Brasil já está muito afetada.”
“A ação de Brasília é pautada por três agendas: a interna, com foco na economia, a ideológica e a de maior aproximação com os Estados Unidos”.
“Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Sérgio Moro, têm talento, mas avalia que o governo está enfrentando grandes dificuldades por falta de experiência e por conta do comportamento do presidente”.
“A agenda ideológica cria confusão, e o governo entra em contradições. Por exemplo, por um lado defende a democracia na Venezuela, por outro lado aplaude o governo Pinochet, no Chile, o Stroessner, no Paraguai, e celebra a época militar no Brasil. Essa política exterior é uma complicação. O Brasil quer se alinhar com os Estados Unidos, mas depende da China, seu maior parceiro comercial”.
“O Brasil sempre teve orgulho e foi reconhecido mundialmente como tendo uma política exterior independente, autônoma, que estabelecia relações com países distintos como Jordânia e Israel, ou palestinos e israelenses, ou com China e Europa, etc. Se alinhar com os EUA, e especialmente com o governo de Trump, que tem uma visão bastante especial, cria uma certa incerteza sobre o futuro de como isso vai durar até o próximo governo do Brasil”.
“O Brasil é historicamente “amigo” dos Estados Unidos, mas que sempre manteve uma distância do país em termos econômicos, de comércio, direitos humanos, relações com outros países. O governo vai ter que fazer opções e que por enquanto, fora a agenda ideológica, não há uma política óbvia”.
Even though the Snowden affair paralyzed relations, exchanges between Brazilian and US officials have endured.
President Dilma Rousseff, a political neophyte when she was took office in 2011, had a rough first term.
Michael Shifter es entrevistado por Carlos de Vega, periodista para El País, en la noche de las elecciones presidenciales en EEUU. Con unos resultados cada vez más evidentes hacia la victoria de Donald Trump, Michael y Carlos analizan las razones de su éxito, las posibles políticas de Trump en la Casa Blanca y lo que se puede esperar de este presidente electo para América Latina.