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Depois dos anúncios de Barack Obama e de Raúl Castro de seus planos para pôr fim a meio século de hostilidades entre os Estados Unidos e Cuba, em dezembro de 2014, as diplomacias cubana e norte-americana conseguiram lidar com incidentes capazes de tornar inviável a restauração das relações bilaterais e fizeram da VII Cúpula das Américas, no Panamá em abril passado, o palco da reintegração de Cuba ao hemisfério. Este fato foi consolidado, no Panamá, durante o primeiro encontro entre os presidentes dos dois países desde 1958. Apesar das dificuldades ainda presentes no processo de reconciliação, a Cúpula das Américas provou sua relevância – e, por extensão, da Organização dos Estados Americanos (OEA) – como mecanismo capaz de solucionar conflitos internos e disputas regionais. O Hemisfério Ocidental pode oferecer uma melhor estrutura para atender às necessidades das nações latino-americanas do que as alternativas sub-regionais.